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Estela do faraó Amen-hotep II

5909.jpg

Esta magnífica estela foi erigida por Amen-hotep II após o seu regresso da primeira campanha na Síria. Outra estela com o mesmo texto foi erigida em Amada. A estela rectangular alongada, com topo arredondado, está partida em várias partes que foram divididas entre as colecções egípcias de Viena e do Cairo. O topo da estela está enquadrado por um disco alado. Por baixo vêem-se duas cenas mostrando o rei de frente para os deuses, divididas por uma coluna central de texto. Legendas em hieróglifos estão inscritas sobre as duas cenas. A direita, o rei está a ser conduzido pela deusa da catarata, Anuket, para o deus Amon, enquanto que para a esquerda ele venera Khnum, senhor de Elefantina. Dois terços da superfície da estela estã cobertos por uma longa inscrição na horizontal. O texto exalta as virtudes guerreiras do rei, continuando com uma lista de oferendas pias e restauros arquitectónicos dos templos
As imagens foram gravadas em alto relevo, estando os signos das inscrições em relevo gravado. No lado direito está outra cena em relevo.

Localização actual

KUNSTHISTORISCHES MUSEUM [09/001] VIENA

Número do inventário

5909

Datação

AMEN-HOTEP II/AMENÓFIS II/AAKHEPERURÉ

Sitio

PROVENIÊNCIA DESCONHECIDA

Categoria

ESTELA

Material

ARDÓSIA

Técnica

BAIXO RELEVO

Altura

152.3 cm

Comprimento

116 cm

Profundidade

35 cm

Tradução

Texto principal:
(No ano 3, no terceiro mês de Chemu, dia) 14 sob a majestade (de Hórus Touro Poderoso, grande em poder, das Duas) Senhoras (rico em poder), que aparece em Tebas, Hórus de Ouro, o que conquista todas as terras com a sua força, o rei do Alto Egipto e do Baixo Egipto (Aakheperuré, o filho de , do seu corpo), a quem ele ama, senhor de todos os países estrangeiros, um soberano que emergiu do (corpo maternal, sendo já poderoso), imagem de Hórus no trono de seu pai; o que é grande em força, o que não tem igual e a quem ninguém consegue igualar; ele é um rei (com um braço poderoso), não há nenhum que possa empunhar (o seu arco, nem entre os seus soldados nem entre os soberanos de países estrangeiros), os monarcas da Síria, porque a sua força é muito maior que a de qualquer outro rei anterior; rugindo como uma pantera que entra no campo de batalha, à volta de quem a batalha não (pode) tomar lugar; um muro que protege o Egipto, persistente no campo de batalha desde que nele entra; que esmaga os que contra ele se rebelam; o que domina intantaneamente os países estrangeiros, com homens e cavalos, (quando eles vêm) aos milhões de homens sem saberem que Amon-Ré está do lado dele. Ele é imediatamente visto a correr para a frente com glória a cobrir o seu corpo; ele que se parece com Min no (ano) da ansiedade, quando não há ninguém (que se possa salvar, quando ele faz) prisioneiros (?) para as oferendas, entre os seus inimigos e entre os Nove Arcos. De quem todos os países e todas as nações rebeldes estrangeiras se tornaram servas; um rei que é louvado tanto quanto os seus braços em batalha. (Não há país estrangeiro que se possa escudar) dele, porque eles vivem da sua respiração.
Rei dos reis, soberano dos soberanos, que elimina as fronteiras daqueles que o atacam. O único valente, cujo poder é louvado até (reconhecido por Ré nos céus. Ele destaca-se no dia da confusão. Não há limite para o que ele fez aos países estrangeiros e contra todas as terras, depois destas se terem rendido devido à sua serpente temerosa (como se tivessem sido consumidos. Não há ninguém que escape) ao massacre, mesmo os inimigos de Bastet, no caminho do protegido de Amon. Bem sucedido para além de medida, porque ele sabe (que ele é o seu) verdadeiro (filho), o que vem à frente do (seu corpo, sozinho com ele, para que) governo sobre tudo o que o sol cobre. Todos os países estrangeiros que ele veio a conhecer ele conquista instantaneamente com poderio e força. Ele é um rei que prefere trabalhos acima de tudo...

Bibliografia