A Cleópatra que ficou para a história como a rainha que seduziu primeiro Júlio César e depois Marco António é a sétima rainha com esse nome. Era filha de Ptolemeu XII e de Cleópatra V, e nasceu em 69 a.C. Tornou-se rainha em 51 a.C., reinano primeiro em conjunto com o seu irmao Ptolemeu XIII. Quando este a retirou do palácio, por conselho de Potino, Cleópatra conspirou contra este para recuperar o trono. Júlio César, que conheceu em 48 a.C., era um seu grande aliado, e após Ptolemeu XIII ter morrido afogada no desenrolar da guerra civil, que perdeu, Cleópatra subiu novamente ao trono mas desta vez com Ptolemeu XIV Filopator a seu lado. A sua ligaçao amorosa com César resultou no nascimento de um filho, Ptolemeu XV César (Cesarion) em 47 a. C. Um ano depois, deslocou-se a Roma com Ptolemeu XIV, mas regressou ao Egipto após César ter assassinado. Quando Ptolemeu XIV morreu pouco depois, com 15 anos, Cleópatra fez o seu filho, Cesarion, co-regente. Em 41 a.C. conheceu Marco António, que a chamou a Tarso para prestar contas do seu comportamento durante a guerra civil. A sua posterior ligaçao amorosa resultou em Marco António dar a Cleópatra grandes áreas de terra a Cleópatra e aos seus filhos, e proclamá-la "Rainha das rainhas" em 34 a. C., a primeira dos regentes do Oriente. A crescente influência de Cleópatra era um espinho nos olhos de Octaviano Augusto. Este começou uma guerra que terminou com a batalha do Actio a 2 de Setembro de 31 a.C. e com a derrota de Marco António, que se suicidou um ano depois. Cleópatra, que também for a derrotada e cujo pedido para ser co-regente fora recusado por Octaviano, suicisou-se a 12 de Agosto de 30 a.C. O seu filho, Cesarion, foi assassinado por ordem de Octaviano.